Ledo engano
Sobreveio a noite
Com seu manto inspirador
Já exaurido
Pelo dia, ferido
Em seu pretume, sentiu dor
Pobre e fraco menino
Que logo cedo já labuta
Na esperança paciente
De que ao cair o sol
Já com o corpo dormente
Encontraria seu repouso.
Mas a escuridão é ciumenta
Queria (também) seu suor
Traía-o em seu desejo
Sua última esperança
Deu-lhe sono perturbador
Aterrorizado e assustado
Com as lembranças do dia
Que estiavam seu corpo
Já quase morto, implorava angustiado
Levantou-se o pobre menino
Sozinho na leve claridade
Com aquela idade
Sentindo o gosto seco do ar
Vestiu seus trapos (roupas)
E foi trabalhar
Coisa: "Forte Menino".
Poeta: Bardo
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